O sonho de Getúlio Vargas era um Brasil soberano, que aproveitasse suas riquezas e delas mantivesse sua independência e soberania. Assim nasceram as empresas do Sistema Eletrobras. As empresas privadas que não atendiam as demandas perderam lugar e importância, a ordem era desenvolver o Brasil.
A partir da década de 90, com o início das privatizações no setor elétrico e as mudanças no marco regulatório, as empresas estatais foram perdendo capacidade de investimento e novamente deu-se vez às empresas privadas. O resultado: aumentos de tarifa acima da inflação, aumento da terceirização na área fim das nossas empresas, aumento dos acidentes de trabalho e piora na prestação de serviços à sociedade.
As alterações no marco regulatório, pautadas pela pressão do mercado e das empresas privadas, aprofundaram os problemas econômico-financeiro enfrentados pelas empresas estatais, que continuaram em sua missão de desenvolver o Brasil. Essa situação econômica foi a justificativa para que o discurso da privatização da Eletrobras e suas controladas, a qualquer custo e a qualquer preço, ganhasse força e velocidade.
O Ministério de Minas e Energia passou a ser ocupado por agentes de mercado. A Eletrobras passou a ser ocupada por representante do mercado. A toada é o canto do lucro, deixando de lado os processos sociais e o desenvolvimento das regiões do Norte e Nordeste.
Apesar de toda a luta travada no último ano, que suspendeu temporariamente a privatização da geração e transmissão da Eletrobras, nesta quinta-feira, 30, acontece a privatização de três distribuidoras de energia, Eletroacre, Ceron e Boa Vista Energia. A decisão da Holding em vender as empresas contraria a proibição de privatizar estatais sem autorização do Congresso, conforme liminar do ministro Ricardo Lewandowski.
A entrega das estatais vai causar danos irreparáveis à população, com aumentos exorbitantes na conta de energia e a precarização na prestação do serviço. Não precisamos ir muito longe para ver os efeitos da privatização da CELG para a população do Goiás. Além da perda da capacidade técnica, com demissões e a ampliação das terceirizações.
Para denunciar e protestar contra a venda das distribuidoras, os trabalhadores e trabalhadoras das empresas iniciaram na terça-feira (28) uma paralisação de 72 horas. Hoje, as entidades sindicais e a categoria eletricitária realizam o Dia Nacional de Luta em vários estados do país.
A privatização das distribuidoras reabre as portas para o desmonte do setor elétrico estatal. A venda recente da Cepisa, por R$ 50 mil, mostra que esse Governo antinacionalista não vai parar até que toda a energia produzida no país esteja nas mãos do capital privado.
Se a privatização fosse o caminho correto para o desenvolvimento e fortalecimento do País, por que o governo alemão recentemente comprou 20% das ações da maior empresa de distribuição da Alemanha, impedindo a China de entrar? Por que os EUA detém 70% do parque de geração? E o Canadá? E a China?
No Estado do Pará o Ministério Público teve que entrar com ação judicial para garantir o suprimento de energia nos municípios próximos à capital. Será esse o caminho para os demais Estados do Norte?
Não há ganhos em se privatizar um setor estratégico como o setor elétrico, a não ser das empresas e grupos econômicos que adquirem os ativos.
Pressione os senadores para votarem NÃO pela privatização das empresas Eletrobras
Contra a venda das distribuidoras da Eletrobras, os eletricitários, com o apoio da CUT, promovem uma campanha para pressionar os senadores a votarem contra o projeto de lei que permite a entrega do patrimônio do povo brasileiro à iniciativa privada, prevista para a próxima semana.
Acesse o site Na Pressão para mandar e-mail. Telefone ou poste recados nas redes sociais dizendo que é contra a entrega a preço de banana do patrimônio que não pertence aos golpistas e, sim, aos brasileiros e brasileiras.
Abaixo, a lista de senadoras e senadores. Faça sua parte e pressione seu parlamentar contra a privatização das distribuidoras Eletrobras.
Acre (AC)
![]() gladson.cameli@senador.leg.br (61) 3303-1357 / 1367 |
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(61) 3303-6366 / 6369 |
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(61) 3303-6708 / 6709 |
Alagoas (AL)
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(61) 3303-6148 / 6149 |
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(61) 3303-5783 |
![]() renan.calheiros@senador.leg.br (61) 3303-2261 |
Amapá (AP)
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(61) 3303-6717 / 6720 |
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(61) 3303-9011 / 9013 |
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(61) 3303-6568 / 6567 |
Amazonas (AM)
![]() eduardo.braga@senador.leg.br (61) 3303-6230 / 6227 |
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(61) 3303-6579 |
![]() vanessa.grazziotin@senadora.leg.br (61) 3303-6726 / 6733 |
Bahia (BA)
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(61) 3303-6408 / 6410 |
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(61) 3303-1464 / 1467 |
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(61) 3303-6788 / 6790 |
Ceará (CE)
![]() eunicio.oliveira@senador.leg.br (61) 3303-6245 / 6246 |
![]() jose.pimentel@senador.leg.br (61) 3303-6390 / 6391 |
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(61) 3303-4502 / 4503 |
Distrito Federal (DF)
![]() cristovam.buarque@senador.leg.br (61) 3303-2281 |
![]() heliojose@senador.leg.br (61) 3303-6640 / 6645 |
![]() reguffe@senador.leg.br (61) 3303-6355 |
Maranhão (MA)
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(61) 3303-2311 / 2312 |
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(61) 3303-6349 / 6352 |
![]() robertorocha@senador.leg.br (61) 3303-1437 / 1506 |
Mato Grosso (MT)
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Mato Grosso do Sul (MS)
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(61) 3303-1128 |
![]() waldemir.moka@senador.leg.br (61) 3303-6767 / 6768 |
Minas Gerais (MG)
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![]() antonio.anastasia@senador.leg.br (61) 3303-5717 |
![]() zeze.perrella@senador.leg.br (61) 3303-2191 / 2192 |
Pará (PA)
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(61) 3303-2342 |
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(61) 3303-9826 / 9831 |
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(61) 3303-3800 |
Paraíba (PB)
![]() cassio.cunha.lima@senador.leg.br (61) 3303-9808 / 9809 |
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(61) 3303-6490 / 6485 |
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(61) 3303-6747 / 6754 |
Pernambuco (PE)
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(61) 3303-2182 |
![]() humberto.costa@senador.leg.br (61) 3303-6285 / 6286 |
Piauí (PI)
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(61) 3303-6187 / 6188 |
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(61) 3303-2415 / 3055 |
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(61) 3303-9049 |
Paraná (PR)
![]() alvarodias@senador.leg.br (61) 3303-4059 / 4060 |
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(61) 3303-6265 |
![]() roberto.requiao@senador.leg.br (61) 3303-6623 / 6624 |
Rio de Janeiro (RJ)
![]() eduardo.lopes@senador.leg.br (61) 3303-5730 / 5225 |
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(61) 3303-6426 / 6427 |
![]() romario@senador.leg.br (61) 3303-6519 / 6517 |
Rio Grande do Norte (RN)
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(61) 3303-1777 / 1884 |
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(61) 3303-2371 / 2372 |
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(61) 3303-2366 / 2361 |
Rio Grande do Sul (RS)
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(61) 3303-6083 |
![]() lasier.martins@senador.leg.br (61) 3303-2323 |
![]() paulopaim@senador.leg.br (61) 3303-5232 / 5231 |
Rondônia (RO)
![]() acir@senador.leg.br (61) 3303-3131 / 3132 |
![]() reditariocassol@senador.leg.br (61) 3303-6328 / 6329 |
![]() valdir.raupp@senador.leg.br (61) 3303-2252 / 2253 |
Roraima (RR)
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(61) 3303-6103 / 6104 |
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(61) 3303-2115 / 2111 |
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Santa Catarina (SC)
![]() dalirio.beber@senador.leg.br (61) 3303-6446 / 6447 |
![]() dario.berger@senador.leg.br (61) 3303-5947 / 5951 |
![]() paulo.bauer@senador.leg.br (61) 3303-6529 / 6530 |
São Paulo (SP)
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(61) 3303-6063 / 6064 |
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(61) 3303-6651 / 6655 |
![]() marta.suplicy@senadora.leg.br (61) 3303-6510 / 6514 |
Sergipe (SE)
![]() antoniocarlosvaladares@senador.leg.br (61) 3303-2201 / 2203 |
![]() eduardo.amorim@senador.leg.br (61) 3303-6205 / 6206 |
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(61) 3303-1306 / 4055 |
Tocantins (TO)
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(61) 3303-2163 / 2164 |
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(61) 3303-2464 / 2708 |
![]() vicentinho.alves@senador.leg.br (61) 3303-6469 / 6467 |