O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou novamente a taxa de juros Selic de 12 para 12,25% ao ano. Este já é o quarto aumento seguido da Selic – todos eles durante o governo Dilma. Dessa forma, o Brasil segue com o título de país com a maior taxa de juros real do planeta.

A decisão foi tomada na quarta-feira (8) e desagradou a centrais sindicais, que divulgaram notas públicas expressando contrariedade em relação a esta elevação dos juros no País.

Aumento do gasto público
“A decisão do Copom é um grave equívoco, com implicações negativas na geração de emprego e na renda dos trabalhadores. Esta quarta alta seguida da taxa Selic apenas neste ano, aumenta ainda mais o gasto público brasileiro, consumindo bilhões de reais que poderiam ser investidos em áreas prioritárias, como educação, saúde e infraestrutura”, diz a Força Sindical. Leia o posicionamento da Força aqui

Políticas públicas e sociais duramente golpeados
“Decisão lamentável”, o Copom elevar os juros básicos, expressou a CUT. Na nota, a central disse que se trata “de algo muito mais complexo do que decisões técnicas ou ‘expectativas’ de mercado. Falamos de emprego, de salário, de políticas públicas e sociais – todos duramente golpeados a cada aumento da Selic.” Leia a íntegra aqui

Benefício ao capital especulativo
“Para a União Geral dos Trabalhadores (UGT) a decisão do Copom é prejudicial a produção e a geração de emprego e só beneficia o capital especulativo, que chega ao Brasil em busca do lucro fácil. Exemplo é entrada de dólar no País que até agora atingiu a cifra de US$ 42 bi, seis vezes superior ao mesmo período de 2010”.

(Agência DIAP)