Como efeito direto da nova alta, a inadimplência subiu pelo segundo mês, para 5,1%. O custo do crédito ao consumidor ficou estável em relação a abril, em 46,8% ao ano. Para as empresas, subiu para 31,1% ao ano.
Entre as linhas pesquisadas pelo BC, o destaque foi a alta do cheque especial, de 25 pontos percentuais em 12 meses, para inacreditáveis 185,4% ao ano, a maior desde abril de 1999.
Nos últimos 12 meses, o crédito cresceu 20,4%. No mês passado, a expansão foi de 1,6%. O estoque de financiamentos chegou a R$ 1,8 trilhão (46,9% do PIB).
Em relação aos novos empréstimos, houve queda de 5,3% na comparação entre abril e maio pela média diária.
De acordo com o BC, o crédito bancário manteve a trajetória observada desde o início do ano, registrando em maio “desempenho equilibrado”, nos empréstimos com e sem subsídio e nos segmentos pessoa física e jurídica.
Também houve equilíbrio entre bancos públicos e privados, de acordo com as informações do BC.
(Monitor Mercantil)