Forças-tarefas querem nova subestação no Rio de Janeiro, antecipação de LT em Belo Horizonte e alternativa para atraso de outra em São Paulo 

As forças-tarefas constituídas pelo grupo de trabalho da Copa 2014 do Ministério de Minas e Energia propuseram ações para garantir o fornecimento de energia durante o evento esportivo. Os relatórios preparados pelas forças-tarefas foram apresentados em reunião plenária do GT em julho passado. Para a maioria das áreas é proposto o acompanhamento do cronograma de obras já previstas e procedimentos preventivos visando à maior segurança para o período dos jogos, além de contingência para as subestações mais importantes.

Porém, as forças-tarefas fizeram recomendações adicionais, além das obras e medidas já previstas. Para Cuiabá (MT), é recomendado assegurar a geração térmica local. A cidade tem uma termelétrica, a Termocuiabá, assumida pela Petrobras, no mês passado, mas que está parada devido à impasse quanto ao fornecimento de gás natural pela Bolívia. Além disso, a força-tarefa para Brasília quer garantir a disponibilidade da hidrelétrica Corumbá.

Em Manaus, a preocupação é com a conexão da capital amazonense com o Sistema Interligado Nacional, o que deve acontecer com a conclusão do linhão Tucuruí-Manaus-Macapá. Para São Paulo, os técnicos querem que seja encontrada uma alternativa ao atraso da entrada em operação da linha de transmissão Itapeti-Nordeste, em 345 kV.

A força-tarefa de Belo Horizonte sugeriu a antecipação da LT Estreito-Itabirito e um novo reforço para a LT Itabirito-Vespasiano. Em Salvador é preciso equacionar a questão da localização da subestação Pirajá 230/69 kV. E, no Rio de Janeiro, que vai sediar a final da Copa do Mundo de 2014, será necessário implantar uma nova subestação, a SE Zona Oeste 500/138 kV. As forças tarefas foram coordenadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Empresa de Pesquisa Energética.

(Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia)