Nos últimos dias 08, 09 e 10 de agosto, o STIU-DF juntamente com representantes das federações regionais FURCEN, FRUSE, FRUNE tiveram uma agenda bastante intensa e representativa em busca do retorno da aposentadoria especial para os eletricitários. O PLC 245/19 que estava no Senado foi aprovado, mas não atende a maioria dos trabalhadores expostos ao choque elétrico. O projeto foi apensado tornando PLP 42/2023, e hoje se encontra na Câmara dos Deputados.

Nas agendas, os representantes dos trabalhadores buscaram apoio de deputados federais, além do deputado distrital, Chico Vigilante, a deputada relatora do projeto, Geovânia de Sá, deputado Airton Faleiro, presidente da Comissão de Trabalho – CTRAB, assessores do Ministério das Relações Institucionais e o Ministro da Previdência.

Os dirigentes participaram ainda do importante lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social Pública. Oportunidade esta que, foi afirmada a importância de reparar a injustiça ocorrida na reforma da previdência de 2019, onde foi retirado o direito da aposentadoria especial para os eletricitários que trabalham no Sistema Elétrico de Potência – SEP.

Ao final da atividade foi apresentado um vídeo do grupo de trabalho, onde evidencia os riscos e sequelas do choque elétrico. O senador Paulo Paim, histórico defensor dos direitos dos trabalhadores, estava presente e se sensibilizou com a luta dos eletricitários colocando-se totalmente favorável e em defesa da pauta.

Seguindo a agenda, os dirigentes se reuniram com o Ministro da Previdência, Carlos Lupi. Oportunidade na qual foi feita uma apresentação de material com argumentações em defesa do retorno da aposentadoria especial. O ministro, em suas considerações mostrou-se totalmente favorável ao nosso pleito, colocando-se a disposição para contribuir com a luta dos trabalhadores do setor elétrico.

O STIU-DF, juntamente com as Federações reitera a categoria eletricitária que continuará incansavelmente na busca dos nossos direitos para corrigir essa injustiça que foi realizada na reforma da previdência de 2019.