Os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Eletrobras, em conformidade com o encaminhamento do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), decidiram em assembleias rejeitar a proposta apresentada pelo Eletrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho. Em resposta, a categoria aprovou a deflagração de uma greve por tempo indeterminado a partir de 10 de junho, além de buscar a reabertura das negociações e a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para alcançar um acordo justo e digno para todos.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários informa que já entrou em contato com o Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Trabalho e Emprego para tratar do assunto. A sinalização de demissão em massa na Eletrobras representa um risco significativo para o no sistema elétrico nacional e, consequentemente, à segurança energética e a soberania nacional. Cabe destacar que, desde a privatização, a empresa tem se empenhado na retirada de direitos trabalhistas e na demissão de profissionais altamente qualificados, resultando na redução do quadro de funcionários, com a institucionalização do assédio moral e do adoecimento mental da categoria.

O CNE está buscando, desde a primeira rodada de negociação, uma proposta que atenda aos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras. Assim, a greve é uma resposta à postura intransigente da empresa, que coloca em risco não apenas os direitos e a vida dos trabalhadores, mas também a estabilidade e a segurança do setor elétrico nacional.

Nesse contexto, reafirmamos o nosso compromisso com a busca de um acordo que garanta respeito e dignidade aos trabalhadores do Sistema Eletrobras, elementos essenciais para a manutenção da qualidade dos serviços prestados à população brasileira.