Coordenadora de Neurologia da Secretaria de Saúde do DF, Mirian Moura explica que o número de casos, hoje, no DF, é muito maior do que os registrados, pois muitas pessoas procuram as unidades regionais ou nem chegam a ir aos hospitais. Ao todo, seis mil casos/ano são registrados apenas do Hospital de Base do DF (HBDF). “Os que chegam ao Hospital de Base são os casos mais graves. Temos pessoas que ficam em casa, pois têm a cultura de que não existe o que fazer depois do AVC, mas temos tratamento”, explica Mirian.
Tratamento
Segundo a coordenadora, identificar o tipo de AVC é determinante para o atendimento médico. Apenas um tipo da doença tem tratamento. O primeiro, AVC Isquêmico – quando acontece a obstrução de uma artéria e o tecido cerebral que é irrigado pela artéria morre –, é o que tem grandes chances de reversão do quadro, se for diagnosticado e tratado nas três primeiras horas.
(Camila Costa, clicabrasilia.com.br, 8.09.11)