Ocorreu no último dia 14, no Rio de Janeiro, a primeira reunião de negociação do ACT Nacional 2013/14. A Eletrobras e suas empresas controladas demonstraram o descaso com que vêm tratando a classe trabalhadora eletricitária, inclusive não levando para a reunião seus respectivos representantes das assessorias de relações trabalhistas. A proibição de realizar assembleias no interior da Eletrosul e Chesf, atitude antidemocrática e ditatorial, ou a aplicação da nova lei da periculosidade, ainda não regulamentada, em claro descumprimento do ACT vigente é outro exemplo de desrespeito, absurdo, por sinal, pois as próprias empresas privadas estão aguardando a regulamentação da lei.
Nesta 1ª rodada, a Eletrobras se limitou a apresentar o balanço contábil da empresa e os custos com PMSO, sinalizando que quer discutir o anuênio. Por quê não discutir as gratificações e seu uso pelos gestores das empresas? As medidas de gestão e a postura adotada pela atual Diretoria da Eletrobras demonstra claramente o cenário que a categoria eletricitária irá enfrentar nesta database. Esperamos que o Grupo Eletrobras assuma uma postura digna e não utilize argumentos como “dependo da aprovação do DEST” na segunda rodada de negociação, que está marcada para o dia 5 de junho, em Brasília.
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