Manifesto sobre as medidas da renovação das concessões do setor elétrico brasileiro

 

Diante da disputa dos poderes econômicos pelo controle das cadeias produtivas ligadas à energia, que transformou a eletricidade em mercadoria, e que atinge os trabalhadores do setor elétrico e ribeirinhos, a Plataforma Operária e Camponesa da Energia (POCE), durante o ano de 2014, promoveu diversos encontros e reuniões para debater a política energética nacional.

Fruto das várias discussões e mais recentemente de um grande debate nacional das entidades que agregam a Plataforma a partir de cinco seminários realizados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Recife e Belém, nesta sexta-feira (28) a POCE lança cartilha com propostas para um projeto energético, com soberania, distribuição de riqueza e controle popular.

A Plataforma propõe o avanço na transformação e construção de instâncias institucionais no Estado Brasileiro para a ampliação da democracia, participação e controle popular nas decisões sobre a política energética nacional. Realizar mudanças para superar o modelo de mercado, fortalecer as empresas estatais. Além disso, melhorar as condições de trabalho e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras e garantir os direitos das populações atingidas.

Compõem a Plataforma o Sindicato dos Urbanitários no DF (STIU-DF), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Sinergia CUT, Federação dos Trabalhadores na Industrias Urbanas do Estado de São Paulo (FTIUESP), Intercel, Intersul, Senge PR, Senge RJ, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP) e Via Campesina Brasil.