Em reunião realizada ontem (2) para negociação do pagamento da PLR o Coletivo Nacional dos Eletricitários foi surpreendido com a declaração do diretor de administração da Eletrobras, que a proposta apresentada para a categoria, e rejeitada em assembleia, era apenas um estudo e não uma proposta de fato.  Além disso, enfatizou que a alternativa para a empresa era a judicialização do processo.

Ao retirar a proposta “fictícia”, o representante da Eletrobras, mais uma vez, discursou sobre as dificuldades financeiras da empresa e, consequentemente, os problemas em avançar com a proposta.

O CNE lamentou o despreparo e falta de habilidade da Eletrobras em progredir com a negociação, que está em andamento há mais de seis meses, e insistiu na continuidade da reunião.  Após várias horas reunidos, a direção da Eletrobras apresentou uma nova contraproposta, mas para não ter outras surpresas, o Coletivo solicitou o envio oficial da proposta da PLR. A empresa se comprometeu a encaminhar a proposta, assinada, até sexta-feira.

Para Furnas, a proposta de 1,16 avançou para 1,28 folhas.  Na Eletronorte, passou de 1,45 para 1, 6 folhas, mais um talão de tíquetes para todos os eletricitários do Sistema Eletrobras. No entanto, a Eletrobras apresentou condicionantes para o pagamento da PLR de 2014. Para os anos de 2016, 17 e 18 já estariam definidas novas premissas no termo de pactuação para a PLR.

Embora seja conhecido os termos da nova contraproposta, a orientação do CNE é que somente após o recebimento oficial  seja deliberado em assembleia a aprovação ou rejeição da proposta. Desta forma, o movimento grevista segue firme e forte.