Hoje, dia 15 de julho, iniciaram-se as negociações da campanha salarial de database 2015, com a primeira rodada nacional que ocorrerá no Rio de Janeiro. A campanha de database inicia-se tardiamente em virtude da demora em fechar o processo de PLR. Há de se ressaltar que a PLR 2014 foi paga graças à união e mobilização da categoria eletricitária.

Parabéns a todos os trabalhadores e trabalhadoras que participaram ativamente da greve, ajudando nos piquetes, participando das assembléias, auxiliando na formulação de saídas, ajudando a manter a unidade necessária para garantir uma boa proposta.

Não será diferente nesta campanha de database. O cenário econômico e político do País não estão favoráveis à classe trabalhadora. Para o setor elétrico estatal, o cenário está ainda mais nebuloso com anúncios de possíveis privatizações. Todas estas situações permearão o processo de negociação da campanha salarial. Para fazer o enfrentamento a todo o cenário negativo, será necessário mais do que nunca manter a unidade da classe trabalhadora eletricitária.

Será imperativo mostrar aos interlocutores da empresa que, apesar de todas as dificuldades que o Sistema está enfrentando, é necessário valorizar a classe trabalhadora. Para tanto, a mobilização e a unidade serão fundamentos neste processo.

Fiquem atentos/as às convocações do seu sindicato, aos boletins do CNE e da FNU sobre o processo negocial. Temos de nos manter juntos para poder fazer frente a outro processo ainda maior, a reestruturação do modelo do setor elétrico e o papel de nossas empresas para o desenvolvimento do país.


ELETRONORTE CONTRA ELETROBRAS???

O que leva um gestor da Eletronorte, nomeado como cargo de confiança pela Diretoria da própria empresa, a defender contra a proposta de PLR apresentada depois um árduo processo de negociação pela Eletrobras, na qual a Eletronorte foi empresa ativa na construção da proposta? Foi o que ocorreu na regional do Amapá.

Na assembléia que deliberaria sobre a proposta apresentada para dar um desfecho ao processo da PLR, o gerente regional Marcos da Silva Drago, fez uso da palavra para defender pela rejeição da proposta apresentada por aqueles que o mantém no cargo. E, para surpresa de todos/as, o mesmo continua no cargo, a Diretoria da Eletronorte nada fez. Quem não se lembra de caso semelhante ocorrido no Mato Grosso, quando, em um desfecho de acordo coletivo o gerente regional se absteve da votação e logo em seguida foi exonerado do cargo?

A justificativa da Diretoria da Eletronorte à época foi a de que o gerente exonerado não seguiu a orientação da Diretoria da empresa, e, portanto, não mais digno de confiança. E de tantos gerentes que perdem o cargo ao não se submeter a dados comandos da Diretoria? E agora? O que mudou? Não houve quebra na relação de confiança? O que será que o Amapá tem que os demais não tiveram? O Sindinorte espera que a Diretoria da Eletronorte mantenha a coerência e tome as providências cabíveis.

 

É o nosso trabalho que mantém o Brasil ligado!


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