Suspender o processo de privatização das distribuidoras de energia elétrica é, no momento, um dos principais objetivos das centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e trabalhadores do setor elétrico.

Para isso, o STIU-DF, em conjunto com várias entidades, realizará, no dia 27 em frente ao Palácio do Planalto, um ato em defesa do setor elétrico brasileiro e contra a privatização da Celg, primeira empresa na lista do Plano Nacional de Desestatização.

Para que se transforme em um grande ato, com força para barrar o processo de privatização das empresas públicas do setor elétrico, é imprescindível a participação de todos os eletricitários, da CEB, Eletronorte, Furnas, Eletrobras e ONS.

A ameaça da abertura de capital das empresas não se restringe apenas à distribuidora do Goiás. A Celg é a porta de entrada para viabilizar a entrega dos ativos das estatais ao capital privado, incluindo as áreas de geração e transmissão.

A renovação das concessões das distribuidoras, inclusive da CEB, foi uma vitória para a categoria eletricitária, porém não há garantia que exclua essas empresas do pacote da privatização. Além disso, é preciso derrotar o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, outra ameaça ao patrimônio público e a soberania brasileira, que poderá ser votado no próximo mês.

Neste ano, os desafios para as entidades sindicais e movimentos sociais serão enormes. A entrega dos ativos das estatais ao capital privado significa o enfraquecimento da organização sindical, demissões e o aumento dos acidentes de trabalho. Além da perda da soberania nacional.

Juntos, precisamos paralisar as privatizações e discutir com o governo federal um novo modelo para o setor elétrico, que tenha compromisso com as necessidades e especificidades das populações locais e regionais, que viabilize a prestação do serviço com qualidade, modicidade tarifária e condições de trabalho para a categoria eletriciária.

Todos ao ato dia 27. Não fuja da luta!