A feroz luta das elites em defesa do Golpe contra a presidenta Dilma Roussef, a primeira mulher eleita na História do país, demonstra o sentimento de total desrespeito a nossa democracia. Não podemos ter dúvida, esta nossa elite é a sucessora dos senhores de engenhos, daqueles que combateram as comunidades quilombolas, que  fizeram o genocídio dos índios, que levaram Vargas ao suicídio e que  foram  às  ruas para legitimar o Golpe Militar de 1964.

Esta elite nunca engoliu a presença de uma mulher  na  presidência  da  república. Ainda mais sendo essa mulher uma ex-guerrilheira, que foi torturada e lutou contra a repressão. Os grandes veículos de comunicação de  forma  machista  sempre  buscaram  desqualifi car a presidenta Dilma desde sua primeira eleição. A capa da última revista semanal Isto É foi de  uma  brutalidade  sem precedentes, tratando a principal autoridade do  país  de  forma  vergonhosa  e  altamente preconceituosa.

A trabalhadora urbanitária sabe o quanto é difícil o empoderamento da mulher no mundo  do  trabalho  em  uma  sociedade  ainda extremamente  machista,  onde  não  existe igualdade  de  salários,  de  oportunidades  e de direitos entre homens  e  mulheres.

A  luta  contra  o golpe  e  em  defesa  da  democracia  é  dever de todos os brasileiros  que  não querem  um  retrocesso  político e de direitos sem precedentes,  já apontado no documento intitulado: uma ponte para o futuro, do PMDB, do conspirador e golpista Michel Temer. A mulher urbanitária nas empresas, nos sindicatos e nas esferas da  estrutura  sindical,  devem  somar  forças nesse embate contra as forças conservadoras, lutar contra ao fortalecimento do discurso machista dos golpistas.

A Secretaria da Mulher Urbanitária da FNU convoca as mulheres urbanitárias irem à luta em  defesa  dos  nossos  direitos  e  contra  o Golpe!

Gilvana Maria Noleto Barros da Silva

Secretária da Mulher Urbanitária da FNU

Amélia Fernandes

Secretária da Mulher Urbanitária da CNU

 


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