Próximo ato será em Recife, em frente à Chesf,

no dia primeiro de novembro.

 

Lutar e resistir. Essa tem sido a tônica das entidades sindicais que compõem o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) contra a privatização das empresas do grupo Eletrobras. Na manhã da quinta-feira (27), em Brasília, a categoria eletricitária realizou ato em frente ao Ministério de Minas e Energia com a participação da deputada Érika Kokay (PT-DF), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Luta Pela Terra (MLT), Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Frente Brasil Popular.


Atos contra os ataques ao setor elétrico já foram realizados no Rio de Janeiro, em frente à sede da Eletrobras, e em Florianópolis, em frente à sede da Eletrosul. O próximo será em Recife, em frente à sede da Chesf, no dia primeiro de novembro.


As manifestações em defesa do setor elétrico e dos direitos e conquistas sociais fazem parte do calendário de lutas do CNE. Os atos visam ainda denunciar os ataques contra os eletricitários pelo governo, que conseguiu aprovar na Câmara e no Senado a MP 735/16, que entre outras coisas, permite a demissão de trabalhadores/as das empresas que forem privatizadas.


Esse projeto privatista e de ataque aos direitos trabalhistas e sociais pelo governo visa ainda ampliar a terceirização irrestrita no setor e consolidar aumentos abusivos na conta de luz das famílias. Esse é um dos momentos mais graves por que passa o setor elétrico. As ameaças que estão colocadas fazem parte de retrocessos que jamais foram vistos. Nem durante a ditadura os militares ousaram praticar tantas maldades.

 

Para que a resistência contra esses ataques seja efetiva, só resta um maior engajamento e a participação da categoria nos atos, fortalecendo a luta e a mobilização. Não há outra saída. Ou lutamos agora, ou assistiremos inertes ao atropelo do governo com demissões em massa e passando por cima dos nossos direitos.


Participe dos atos contra a privatização e a retirada de direitos. Essas manifestações que estão acontecendo em várias cidades também são prévias para a greve geral que está sendo planejada para novembro. Ajude a construir essa unidade. Só a classe trabalhadora unida conseguirá conter a sanha desse governo, sedento por destruir o patrimônio público e todas as conquistas dos/as trabalhadores/as.

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…

Parabéns a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte e Furnas que participaram ativamente do ato em frente ao MME. O ato atingiu seu objetivo, incomodou o Ministro e o Secretário Executivo. Uma audiência está sendo marcada para que possamos colocar a visão dos trabalhadores/as sobre esse processo privatista. Não nos enganemos, é o mercado que está ditando as regras nas nossas empresas. A luta não pode parar. Novas mobilizações virão. Participe e fortaleça a luta contra o desmonte e a privatização das nossas empresas.

 

Vem, vamos embora que esperar não é saber… Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


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