Farmácias do Distrito Federal decidiram facilitar a vida do consumidor brasiliense. Agora, as compras de medicamentos podem ser parceladas em cartões de crédito, até 15 vezes, sem juros, dependendo do valor da aquisição.

Felipe Faria, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma), esclarece que nem todas as drogarias adotam esse tipo de pagamento. “Cada empresa tem a sua política de venda. Mas, 90% dos pontos de venda fazem parcelamento de três vezes a seis vezes, sem juros.” Segundo ele, algumas farmácias usam a administradora do cartão para fazer esse tipo de serviço, assim a empresa não gasta tanto e não tem prejuízo.

A Drogaria Unicom oferece há duas semanas, o parcelamento, até 15 vezes, sem juros no cartão América Express, quando o valor da parcela for, de no mínimo R$ 100, para isso, a pessoa tem que gastar pelo menos R$ 1,5 mil.

“Nós oferecemos essa opção para o consumidor, mas até agora ninguém parcelou esse número de vezes”, conta o gerente da drogaria, Flávio Vinhal. “Até porque, as pessoas que possuem esse cartão, têm uma melhor condição financeira e preferem dividir em apenas três vezes ou pagar à vista”, diz. Na Unicom, o cliente também pode optar por dividir a compra em cinco vezes, no cartão Hipercard e três vezes nos cartões Visa e MasterCard ao consumir acima de R$ 100. “A maioria dos nossos clientes gosta de parcelar as compras, principalmente em três vezes”, informa o gerente. “Aliás, 70% deles pagam desta forma.”

A Drogaria Genérica não fica muito atrás. Já faz dois meses que a loja faz parcelamentos, até dez vezes, sem juros, no Hipercard e América Express, mas, somente também, se a parcela for, de no mínimo R$ 100. Nos outros cartões, até três vezes, se for acima de R$ 100. “Até agora, nenhum cliente teve necessidade de parcelar em dez vezes”, diz Luciano Brito, gerente da drogaria. “Na minha opinião, esse tipo de pagamento não se faz necessário para as pessoas que utilizam medicamentos de uso contínuo, porque acaba acumulando uma dívida. Tem remédios que custam até R$ 3 mil”, diz.

(Fonte: Jornal de Brasília)