A assembleia dos funcionários da Companhia Energética de Brasília (CEB), realizada nesta segunda-feira (8), não marcou avanços. No encontro, a categoria recusou a proposta apresentada pela empresa e deu continuidade à greve deflagrada no último dia 3.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (Stiu-DF), Geová Pereira de Oliveira, o movimento paredista provavelmente irá para dissídio coletivo. “Não tem mais alternativa”, afirma o sindicalista que avalia como quase impossível a apresentação de uma nova proposta da CEB.

A Companhia ofereceu aos funcionários reajuste salarial de 1% mais INPC (4,26%) e abono salarial de R$ 4 mil – com pagamento da metade do valor (R$ 2 mil) neste mês e o restante em abril de 2011. Já a implementação do realinhamento técnico do PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários), a principal reivindicação da categoria, não avançou em nenhum ponto.

Além do realinhamento do PCCS, que ajustaria os salários levando em consideração questões como tempo de serviço, especialização e formação, os trabalhadores da CEB reivindicam o reajuste salarial de 24% (referente à data base, que venceu no dia 1º deste mês) e abono salarial de R$ 5 mil.

(Vanessa Galassi, da CUT-DF)